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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Complemento Nominal versus Adjunto Adnominal (com preposição)

Quando estudamos esses dois assuntos nos deparamos com uma dúvida saudável: Como diferenciar dois termos gramaticais que são ligados por um mesmo tipo de elo (no caso, por preposição)?

Em ocorrências que aparecem Adjuntos Adnominais sem preposição não há tanto conflito, são os casos de vocábulos acompanhandos por temos circunstancias: artigos (o/a, os/as, um/uns, uma/unas), adjetivos (feliz, monotemático...), numeral (dois, quinto...) e pronomes (aquela, nossos...). Já as expressões formadas por locuções adjetivas deixam-nos "de molho". Nesse contexto, reaparece a necessidade de diferenciar duas relações: gramaticais e semânticas.

Quanto ao aspecto gramatical vigora o que está escrito (a presença ou ausência de preposição), enquanto ao semântico o que pode ser interpretado.

Dois trechos da música "Medo de Amar" de Adriana Calcanhoto poderão exemplificar esse breve estudo.

"Medo de mim" - Medo (substantivo abstrato), semanticamente incompleto. Diremos: medo de quê? de quem?, de mim (preposição mais pronome) completa o sentido do vocábulo "medo".

Do outro lado temos: "Teatro do teu sonho" - Teatro (substantivo concreto), semanticamente completo. Diremos: qual teatro? de onde? de quem? e não teatro de quê?. Sendo assim, "do teu sonho" (preposição, pronome e substantivo) forma um adjunto adnominal.

Ao ouvir uma música, assistir aos filmes, ler um painel faça, por uns minutos, uma análise gramatical. Você ganhará em cultura e nos investimentos financeiros.

Roberlan

Disponível em:

http://alterego-persona.blogspot.com/2009/05/blog-post.html. Acesso em: 17 de setembro de 2009.

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